terça-feira, 22 de julho de 2008

Darkest day


Dia, noite…
A luz e o desespero
Dois paradoxos, duas realidades que se confrontam, que se aniquilam e que me aniquilaram
Amaldiçoadas almas que vagueiam neste mundo, outrora vivas mas que agora encontram na escuridão o seu lar, o seu repouso…
Mas que repouso é esse, que lar maldito foram encontrar?
Poderei chamar lar a uma maldição, a solidão encerrada dentro mim mesmo…
A ela me nego, mas por instantes a ela me confesso..
Todos me abandonaram, mas tu ficas-te como, porque?
Não te quero Vai-te, renego-te…
Tu não me iras libertar
Porque continuas aqui, Ouvindo os suspiros desta alma destroçada , despedaçada?
Daqui nada poderás retirar senão amargura e o vil sentimento de vingança
Vingança perante uma vida negra..
Uma vida onde alegrias me foram retiradas , onde amores foram desperdiçados e
esperanças destruídas…
Nada posso fazer, apenas implorar pela libertação
Porque tardas meu doce fim? Leva o meu corpo , liberta o meu espírito , dá-me novo vigor , nova esperança e uma nova vida….