domingo, 22 de novembro de 2009

Mundo complicado


Mundo complicado, sombrio e destorcido
Tantas as palavras que uso ao descrever-te
Todas elas com o mesmo sentido
Abandono, palavras amargas ditas sem porque
Jorradas de um coração alienado
Deixado a sua sorte, coração que cresceu sem amor
Sem um toque de piedade
Piedade num mundo cruel, onde o único momento livre é o de nascer
Pois de algo vivo brota-mos, mas donde saímos sem rumo
Enganados por um destino inserto manchado em solidão
Deixados num trilho onde a vida corre e começa a desvanecer
Agora sou eu que te descrevo vil sentimento sem nome
Que me deixas cego de ódio
Ódio criado por nos é certo, mas que de todos se alimenta
Alimenta sem fim
Perdão, existira?
Não sei, não o procuro apenas não te quero, apenas vou percorrendo o meu caminho
Na esperança que na sua incerteza te esqueças de mim
Da minha ousadia ao falar-te e mais ainda ao tentar defrontar-te

domingo, 25 de outubro de 2009

Palavras


Palavras vazias
Palavras que nunca deveriam ser ditas, são estas com as quais mancho este papel
Papel branco, tão branco como meu caminho fora outrora
Palavras amargas são estas que brotam de meu peito, sem inspiração, alegria ou somente um leve deleite…
Nada apenas tristeza, e um reflexo sombrio daquilo que eu fora
Não vejo caminho, não vejo salvação.
Porquê remar contra a maré se essa á muito se foi, desapareceu sem deixar rasto
Caminho sozinho pela rua ouvindo a noite chegar, com ela vem tudo aquilo que temo, mas ao qual sempre me entrego
Pois perdera meu rumo, minha maré
Suspiro sombrio que vem chegando levemente mas de forma fatal, que a cada dia arranca pedaços do meu inútil ser
Já nada sou, nem algum dia voltarei a ser, agora vagueio errantemente, inútil sopro no tempo fui ao nascer ao qual jamais alguém pensara em fazer renascer
Parto sem nada ter construído, mas com a certeza que o sofrimento é humano, mas que a algo desumano se deve.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Motionless mind


Motionless mind
She is stuck alone in the dark
As the windows of light are closing
Closing her and closing me forever
Forever alone, forever underneath
Beneath the loneliness
Left alone
Nothing I see by my eyes
Nothing more then misery
Misery the cursed road of forgotten ones
Were there is no hope
Were the moonlight is embracing ashes
Ashes of time, once man now they are nothing
Not even memories
There is no place for them, just and endless way far from god
Far from light
Now it’s my turn to go and never to return
Return to this land of confusion and sorrow

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Engano


Fugindo
Fugindo da vida como do fim se tratasse
Vida malvada, sem perdão
Percorro estas ruas onde sombras se escondem
Morbidamente chamam por mim
Por mim e pelo fraco suspiro de vida que contenho
Como melodia esquecida vagueio, sem destino nem vontade
Pois essa fora-me roubada
Em cada esquina, em cada beco me perco
Perco na solidão, nesta triste imensidão
Não serei nada, tal como sempre fora
Um nada cheio, cheio de esperanças cegas
Agora vou, sei que será o meu fim
Mas que fim é este?
Tal como nuvem que paira no céu
Tal como o luar que brilha ao anoitecer
Nada é certo apenas tem o seu tempo
E esse para mim terminou com a maior de todas as dores
Ter vivido uma mentira e uma vida não vivida

terça-feira, 26 de maio de 2009

Moonless night


Days and nights passing by
And the colors of life fading away
No reason to continue
Suffering consuming my being
No reason I see to walk all this path by my own
Why me?
Nothing I always had
And nothing I always will be
In the times of seas and wonders I have lived my life
And now I’m just a memory
I’m just a walker without destiny
A prayer with no god
That will embrace is mission, is curse
A lonely existence with no light
Where darkness will take is place
Place of destruction and madness
Where I shall be silent forever

sábado, 16 de maio de 2009

Grito sem Voz


A distancia
Tudo aquilo que queremos, ansiamos por alguma razão
Tudo aquilo que peço da magoa e desespero
Não é no fundo aquilo que buscamos?
A vida tão incerta, tão inconstante
Não posso ter certezas, apenas devaneios de felicidade
Esses são tudo o que espero, tudo aquilo que sempre desejei
Mas que sempre me foram negados
Negados e afastados, afastados por um simples toque, um toque gélido sem razão
Que tudo consigo leva com dor e sem perdão
Perdão outra palavra tão vazia
Algo que neste mundo se desvaneceu
Que com o tempo se perdeu
Agora minha alma ruma sem destino, gritando ao vento a sua dor
Já não sei o que fazer
Caminharei mais uma vez na escuridão na esperança de me perder
Para assim manter a distancia desse pobre coração

sexta-feira, 27 de março de 2009

A Ilusão


Revolta, magoa, agonia
Tu que me abandonaste…
Apenas com isso me deixaste
Estou cansado de tudo procurar e de nada encontrar
Em meu espírito são reveladas as magoas de outrora
Esquecidas, adormecidas pelo tempo….
Agora vagueio, sem certeza, sem rumo
Um gélido sopro percorre o meu corpo, consigo leva o que me fez viver
Tudo aquilo que fui, tudo o que com a tua Ilusão criaste
Agora são traços, apagados pela brisa do tempo
Calados pelo avançar da noite
Noite de escuridão, onde minh`alma se perde
Caindo no abismo do esquecimento me encontro…
Para ti nada significo
O meu coração, esse despedaçado ficou
Um bater sem rumo e sem razão
A dor, essa consome minhas entranhas…
ja nada me resta, apenas uma leve melodia que me arasta sem destino
mas esse nunca tive e jamais encontrarei

terça-feira, 10 de março de 2009

Silêncio


Dorido o silencio de uma alma amargurada…
Em vão procuro calor, algo no presente que valha a pena
Não encontro razão, muito menos vontade de resistir
Quero partir.
Mas para onde?
Onde poderei encontrar aquilo que procuro?
Algo sem forma, algo que guardo para mim, algo tão secreto que para outros não encontro explicação.
Vagueio por esta estrada, pisando o chão como se de minh`alma se tratasse
Pois tantas vezes a fiz sofrer
Não posso parar!
Mas a cada passo uma dor aguda se crava em meu peito
Não tenho forças para continuar
A noite escura, essa me envolve em seu manto
Pelo seu gélido toque me deixo levar
Pois fora ela o meu único conforto nesta vida de abandono e solidão
A ela me confesso neste ultimo suspiro
Sei que de nada vale sofrer, mas nunca e jamais eu pedira para viver….

domingo, 8 de março de 2009

Reflection of life


Reflection of life
A quiet place it is
This path that I walk
Tears of misery and mistake
They are going down…
As the reflection of my soul falls way
She is going Deep, even deeper then loneliness
I fall to you
I fall by your touch, cold as the winds of sorrow
Alone I stand
Once and for all
I have nothing, the same nothing that I always had
My life is painted gray
The only sound I know is our last breath calling my name
But where are you?
Once my curse, now my savior
I need you
End this
End there joy, make me free

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Life


Life
Herself hard to define
A meanless form
So meanless, so cold
An empty road that we build everyday
Empty as predictions and futures
We make her
Once empty, but now full of dreams
Dreams build or hopes destroyed?
I don’t know….
I’m far from my path, I had louse my way
Now I look around I see shadows and a lonely existence
The winds of time whispering around my head
They silent my call
Fear is approaching
Blood is no longer running trough my veins
This abyss is consuming me,
As fire….
Death is a wish
She will be my memory, my release
I will be silent but never forgotten

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O direito ao FODA-SE


Deixo aqui uma breve esplicaçao por assim dizer da razao pla qual postei este texto, a razao nao podia ser nada mais simples o senhor que fez este estudo nao podia ter mais razao Caralho!! ora leiam com atençao, obrigado :

O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à
quantidade de "foda-se!" que ela diz.
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?
O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma
pessoa melhor.
Reorganiza as coisas. Liberta-me.
"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"
"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então,
foda-se!"
O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição.
Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos
extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário
de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos
mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua
língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que
vingará plenamente um dia.
"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a
ideia de muita quantidade que "comó caralho"?
"Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão
matemática.
2
A Via Láctea tem estrelas comó caralho!
O Sol está quente comó caralho!
O universo é antigo comó caralho!
Eu gosto do meu clube comó caralho!
O gajo é parvo comó caralho!
Entendes?
No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a
mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!".
Nem o "Não, não e não!" e tão pouco o nada eficaz e já sem
nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem.
O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto.
Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades
de maior interesse na tua vida.
Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro
para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência.
Solta logo um definitivo:
"Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!".
O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro
Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema,
e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...)
Há outros palavrões igualmente clássicos.
Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu
correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente,
sílaba por sílaba.
Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito
assim, põe-te outra vez nos eixos.
Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se
reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um
merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.
E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua
maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"?
Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus
quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de
seu interlocutor e solta:
"Chega! Vai levar no olho do cu!"?
3
Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima.
Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar
firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado
amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de
maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a
sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".
Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para
uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de
ameaçadora complicação?
Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor
num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo
assim como quando estás a sem documentos do carro, sem
carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a
mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"
Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada
funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a
saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os
empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil e
em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a
desejada reforma tem que aumentar … tu pensas “Já me fodi!”
Então:
Liberdade,
Igualdade,
Fraternidade
e
foda-se!!!
Mas não desespere:
Este país … ainda vai ser “um país do caralho!”
Atente no que lhe digo!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Bleeding


Night is getting darker
Pain falling like rain from the sky
Fear grows inside of me
Inside of my soul
Fear of staying in this world
Alone…..
Alone, with my madness
With none else
Nothing else is left on me
All hope is lost
All the love that once bereaves trough me disappear
Disappear trough all the tears that I cry for you….
My heart is bleeding
Soon I will be gone…
Soon I’m ganna be just a memory
A memory in time
The memory of a weak one….

sábado, 17 de janeiro de 2009

A perda de um "dom"


Já não sei o que escrever….
Não sei como te descrever
A muito perdi as palavras….
Porque?
Tu, tu não passas de simples entrelinhas de um passado esquecido
És tão indescritível como este mundo em que vives
Mundo podre, mundo fútil
Este mundo desgraçado, que me tomou, que me destruiu
Eras o meu todo, a minha força, a minha coragem
O teu olhar trazia em si a vida que sempre ansiei
O teu rosto trazia paz, aquela paz que sempre busquei e que em teus braços encontrei
Fora-me tudo roubado, arrancado como se nada fosse
Em meu peito cravaste amargura, um vil punhal de silêncio invadiu as minhas entranhas
Como pudeste?
Agora nada me resta…
A tua ausência magoa…
Deixaste-me só e sem saída…
Tantas perguntas por responder…
Agora não passo de uma sombra
De algo sem nome que os rastos do tempo irão apagar
Algo que vagueia errantemente
Não encontrarei descanso, destino já mais o buscarei de novo pois esse levaste contigo
Sei que para ti me perdi, mas jamais perco a esperança de um dia te reencontrar