domingo, 9 de outubro de 2011

Eclipse


Como o dia e a noite
Como grão de areia perdido no fundo do mar eu me encontrava
Não sei o porque de me perder, jamais entenderei a razão de tanto sofrer
Será fraqueza?
Será dor?
Não importa, nunca saberei onde procurar
Mas sempre soube o que queria encontrar, a felicidade
Aquela que me fora roubada, arrancada do meu ser tal como a luz do céu num perfeito eclipse
Talvez sim, talvez fosse isso que acontecera, um eclipse não de luz mas de minha alma
Tão só e amargurada, tais rudes foram os golpes dados que nunca os seus pequenos pedaços serão encontrados.
Agora sigo meu caminho, trilho a margem de um Ser
Sim pois é esse o meu destino, ser caminhante, errante, aquele que caminha sem futuro com receio do presente e que a muito perdeu a luz do passado
Luz vital, luz da alma
Aquela que brilha para todos sem distinção, onde ate eu pequeno grão de areia poderia procurar o que é meu fora destas sombrias profundezas.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Melodia da vida


Como musica que se descobre a cada sopro de vento
Ai melodia que leva minha alma longe
Vagueias, me levas para longe
Tão longe, mas onde?
Que incerteza me rodeia
Nada sei, apenas tu me segues melodia
Leve melodia da vida
Ao tocar a tua sinfonia me guias em meu caminho
Oh vida que és tão bela, descanso merecido que a escuridão nos da
A luz que nos chama, tão bela que nos embala
Ai toque sublime
Sem dono nem mandamento
Nada te regue
Pois nada te pode alcançar
És leve e fugidia
Como te posso encontrar?
Não sei o que fazer, vou deixar-me levar
Ate que a escuridão do fim me decida ceifar