domingo, 9 de outubro de 2011

Eclipse


Como o dia e a noite
Como grão de areia perdido no fundo do mar eu me encontrava
Não sei o porque de me perder, jamais entenderei a razão de tanto sofrer
Será fraqueza?
Será dor?
Não importa, nunca saberei onde procurar
Mas sempre soube o que queria encontrar, a felicidade
Aquela que me fora roubada, arrancada do meu ser tal como a luz do céu num perfeito eclipse
Talvez sim, talvez fosse isso que acontecera, um eclipse não de luz mas de minha alma
Tão só e amargurada, tais rudes foram os golpes dados que nunca os seus pequenos pedaços serão encontrados.
Agora sigo meu caminho, trilho a margem de um Ser
Sim pois é esse o meu destino, ser caminhante, errante, aquele que caminha sem futuro com receio do presente e que a muito perdeu a luz do passado
Luz vital, luz da alma
Aquela que brilha para todos sem distinção, onde ate eu pequeno grão de areia poderia procurar o que é meu fora destas sombrias profundezas.

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