domingo, 22 de novembro de 2009

Mundo complicado


Mundo complicado, sombrio e destorcido
Tantas as palavras que uso ao descrever-te
Todas elas com o mesmo sentido
Abandono, palavras amargas ditas sem porque
Jorradas de um coração alienado
Deixado a sua sorte, coração que cresceu sem amor
Sem um toque de piedade
Piedade num mundo cruel, onde o único momento livre é o de nascer
Pois de algo vivo brota-mos, mas donde saímos sem rumo
Enganados por um destino inserto manchado em solidão
Deixados num trilho onde a vida corre e começa a desvanecer
Agora sou eu que te descrevo vil sentimento sem nome
Que me deixas cego de ódio
Ódio criado por nos é certo, mas que de todos se alimenta
Alimenta sem fim
Perdão, existira?
Não sei, não o procuro apenas não te quero, apenas vou percorrendo o meu caminho
Na esperança que na sua incerteza te esqueças de mim
Da minha ousadia ao falar-te e mais ainda ao tentar defrontar-te