quinta-feira, 22 de julho de 2010

Desespero


Oh desespero
Batida violenta
Batida que de um dia normal fez um inferno
Dor?
Jamais a esquecerei
Lágrimas de dentro, que correm como o sangue em minhas veias
Malvadas melodias do espírito
Vão-se alimentando de dentro, sem esperança de entendimento, compreensão ou algo que as finde
Foste levado, mas em meu coração ficaste
O teu abraço jamais será esquecido pois fora tudo e a única coisa que restou
De ti já nada sei…
Sei que mais nada poderei fazer
Mas sinto-me perdido
Jamais te esquecerei, foste pessoa fingida
Uma fera no tempo perdida
Mais que uma entidade eras o meu refúgio
A compreensão do meu mundo
Sem palavras fiquei e por agora nada mais vou escrever
Pois para mim eras indescritível como ser
Ser pequeno é verdade
Mas tal como a lua esconde o sol, tu escondias as minhas tristezas
Por isso fico contente por tudo aquilo que fomos e que um dia voltaremos a ser

1 comentário:

Marie Roget disse...

Mais uma vez, Pedro, não tenho palavras para descrever... Tu sabes o que penso sobre a tua escrita, e ainda se mantém!

Beijo*